Na avaliação do presidente da Associação Comercial de Macaé, Aristóteles Cliton, agências estão muito concentradas no Centro
A instalação de duas agências bancárias do outro lado do Rio Macaé é uma das metas da Associação Comercial Industrial de Macaé - ACIM. Elas atenderiam bairros como Barra de Macaé, Parque Aeroporto, Barreto, Engenho da Praia e o Lagomar, atualmente o maior em concentração de pessoas. Mas para isso, a ACIM terá que implantar e estender novos núcleos de apoio, e passar a partir daí ser um porta voz dos comerciantes nos locais distantes, ou seja, servindo como canal de aproximação.
Aumentar o número de associados, dar assistência e incentivo em vários seguimentos. Esse é um dos passos positivos que a ACIM vem realizando em favor do comércio local. Percebendo esse crescimento principalmente nos bairros afastados da área central, o presidente da instituição Aristóteles Cliton pretende através de ações focadas, porém expansivas, fortalecer os comerciantes nesses locais.
Na avaliação do presidente e da diretoria, a Associação Comercial de Macaé, está muito concentrada no Centro da cidade, o que prejudica o crescimento organizado desses comerciantes. Com a criação dos novos núcleos como, por exemplo, dentro do shopping e dos bairros distantes aumentará a possibilidade de atrair mais comerciantes, incrementando assim a cadeia de associados.
Atualmente a ACIM têm cerca de 900 comerciantes associados, mas somente uma média de 400 contribui mensalmente. “Estamos imbuídos em um processo de expansão da Associação e com isso descentralizar as ações, com o intuito de que com esses novos núcleos, possamos fortalecer ainda mais nossas ações políticas empresariais nesses locais”, disse.
Em um encontro recente com os comerciantes, Cliton destacou a importância que os empresários têm em estarem unidos. “Eles levam suas demandas para que a instituição possa reivindicar ações das autoridades competentes. Esta é uma oportunidade muito interessante que os comerciantes do Aeroporto estão tendo de reunirem-se, através da criação deste núcleo da ACIM. Nós reconhecemos a importância deste bairro para toda a cidade e acreditamos que temos muito a contribuir”, ressaltou.
A instalação de duas agências bancárias do outro lado do Rio possibilitaria de forma rápida o atendimento dos moradores, evitando assim que eles precisem comprometer o atendimento na área central. “É uma luta que no meu entendimento teremos. Implantar uma agência do Banco do Brasil e uma da Caixa Econômica Federal nesses bairros é um dos passos. Atualmente ambas têm um vínculo social muito grande e usam os programas sociais. Esses bairros compõem a conhecida zona norte da cidade, onde em média residem mais de 100 mil habitantes”, comentou.
Com isso a ideia é desafogar o atendimento nas agências bancárias da área central, facilitando os comerciantes nas movimentações, como pagamentos e recebimentos. “Essa é uma bandeira que tentaremos solicitar dos bancos a abertura dessas agências. Essa luta é de todos, e por isso a importância. Existem outros pontos e uma grande preocupação no que diz respeito ao código de obras da cidade, onde se observa um item que para que se possa construir em uma área de mais de 200 m² precisa-se de quatro vagas de veículos disponível”, acrescentou O secretário municipal de Ordem Pública, cel. Ed milson Jório contextualizou a situação vivida atualmente pelo Parque Aeroporto, no que diz respeito à Ordem Pública, e apresentou a campanha Bairro Legal, que está sendo desenvolvida pela Secretaria de Ordem Pública, juntamente a Secretaria Municipal de Comunicação, em parceria com a ACIM. “Estamos começando a construir uma solução na Rua 62, que é uma das mais movimentadas, junto aos comerciantes. Não adianta chegarmos num momento de crise, conter a situação e ir embora. O nosso objetivo é construir uma cultura de disciplina, que será iniciada a partir do lançamento da campanha”, explicou.
APOIO DA GESTÃO PÚBLICA
A partir da adesão ao Bairro Legal, o comerciante receberá um cartaz para fixar em seu estabelecimento, com as seguintes informações: não venda bebida alcoólica a menores de 18 anos; respeite a Lei do Silêncio; e não obstrua as calçadas. “A intenção é implantar um modelo da campanha no Aeroporto, pois já estamos realizando um trabalho no local e, se der certo, vamos levar para outros bairros. Quando o Bairro Legal estiver pronto, a equipe de fiscalização e postura irá de comércio em comércio do Aeroporto pedindo a colaboração e adesão de todos os comerciantes. Sabemos que é um grande desafio, mas temos muita esperança de que dê certo”, destacou o Cel. Jório.
As reuniões com os comerciantes do Parque Aeroporto são realizadas mensalmente e o núcleo está cada vez mais fortalecido. “Estamos muito felizes com esta aproximação e ainda com a possibilidade de poder ouvir as demandas dos comerciantes, procurando uma solução para algumas questões”, concluiu o presidente da ACIM, colocando a estrutura da instituição à disposição dos empresários.
E por conta desse crescimento comercial, o Centro de Macaé tem sido transformado dia-a-dia em um grande shopping a céu aberto. Prova disso é que em ruas como a da Praia, Avenida Rui Barbosa, Teixeira de Gouveia e até Velho Campos, o que pouco têm são moradias familiares. “Muitos espaços estão sendo transformados, em estabelecimento comercial, que devem seguir a demanda da Secretaria Municipal de Urbanismo”, explicou.
Mas de que forma fazer isso? A ACIM pretende em entendimento com a Secretaria Municipal de Urbanismo, entrar com uma modificação e estudar uma forma para essa alteração. A ACIM é uma instituição que possui o papel de unir as forças empresariais de Macaé em prol da evolução socioeconômica da região e também da convergência de interesses em prol do poder público e a iniciativa privada.
› FONTE: Macaé News (www.macaenews.com.br)