Empresa italiana Saipem do Brasil já investiu US$ 500 milhões n o projeto brasileiro, sediado no Guarujá (SP) e anunciou que va i continuar investindo na Baixada Santista
A 7ª edição da Santos Offshore Oil & Gas Expo, que é o mais importante encontro para o setor de petróleo e gás no Estado de São Paulo, termina nesta sexta-feira, dia 11. Durante esses dias no Mendes Convention Center, o evento trouxe boas perspectivas de mercado e a novidade é que grandes empresas anunciaram investimentos na Bacia de Santos. Até o final do encontro, a expectativa é de que cerca de 18 mil pessoas ligadas ao segmento passem pelo evento.
O superintendente da Saipem do Brasil Serviços de Petróleo, Luca Cattedri, enfatizou a importância de um evento desse porte para a Baixada Santista. Para ele, a Santos Offshore é a oportunidade que a região precisava para se projetar ainda mais no mercado, em franca ascensão. “Tivemos diferentes oportunidades no Brasil, po rém, a Baixada Santista foi escolhida para iniciarmos um processo de desenvolvimento que se deu início há dois anos. Foi a melhor escolha que poderíamos fazer.”, ressaltou Cattedri.
A empresa italiana já investiu US$ 500 milhões no projeto brasileiro, sediado no Guarujá (SP) e, o superintendente já anunciou que não irá parar por aí. “Vamos continuar investindo na Baixada Santista. Temos um centro de tecnologia local, que consideramos ser o diferencial na nossa empresa. Estamos fazendo treinamentos e cursos para os nossos funcionários brasileiros e somos muito orgulhosos de poder ter as melhores mãos de obra”, afirmou.
Com uma perspectiva positiva de que, num futuro próximo, o projeto da Saipem na Baixada Santista, esteja consolidado e se alinhando ao desenvolvimento do pré-sal no país. “Temos um desafio importante junto com a Petobras, com o Brasil. Apostamos nessa região, porque achamos que geograficamente e, com as parcerias que encontramos seria a condição melhor para permanecer num cenário competitivo. Todo projeto piloto que investe num determinado setor precisa de ajuda: parceiros, compromisso, esforço, trabalho. Estamos aqui para trabalhar e encontrar colaboradores e sermos parceiros. Todos juntos vamos encontrar sucesso na baixada santista”, é a aposta de Luca Cattedri, que anunciou ainda que espera poder marcar presença nos próximos anos na Santos Offshore.
Segundo informações, a Petrobras gastou R$ 17 milhões com fornecedores de equipamentos e serviços da Baixada Santista nos últimos 15 meses. Para o gerente geral da Unidade de Operações e Exploração e Produção da Bacia de Campos da Petrobras, Osvaldo Kawakami, isso é muito pouco. “O objetivo é que 250 novas empresas sejam atendidas pelos nossos técnicos até o final da feira, para credenciá-los como fornecedores”, afirmou.
Com oito plataformas em operação, a Bacia de Santos já é uma realidade para a empresa. Por isso, a Petrobras aposta que em seis anos, metade do volume de petróleo produzido no Brasil será proveniente dessa região. “A produção no pré-sal registrou a maior média mensal em fevereiro, com 385 mil barris de óleo produzidos em nossas plataformas. Em 2020, a produção terá alcançado a marca de 4,2 milhões de barris de petróleo por dia e, quase a metade desse volume, virá da Bacia de Santos”, declarou Osvaldo Kawakami, que fez questão de destacar também que a produção diária da Petrobras alcançou a marca de 11,3 milhões milímetros cúbicos de gás natural. Desse total, 10 milhões são entregues ao mercado por intermédio da unidade de tratamento de gás Monteiro Lobato, em Caraguatatuba (SP), no Litoral Norte do Estado de São Paulo. Sendo que 1,3 milhões metros cúbicos chegam à indústria e às casas da Baixada Santista.
› FONTE: Macaé News (www.macaenews.com.br)